10 cantoras amadas por gays que não sobreviveram aos anos 1980

Publicado em 22/06/2014

Cyndi Lauper completa 61 anos neste domingo, 22. Para celebrar a data, preparamos a ela um presente de grego: uma lista com 10 cantoras que foram amadas por gays, mas cujos sucessos se restringiram aos anos 1980. 

1. Cyndi Lauper

Rival de Madonna no começo de carreira de ambas, Cyndi Lauper foi a primeira cantora a colocar quatro singles do mesmo álbum (She's So Unusual) no Top 5 dos Estados Unidos. Infelizmente, o sucesso se descolou da intérprete assim que entrou na década de 1990. De qualquer forma, ela continua cantando muito bem (veio duas vezes ao Brasil nos últimos anos) e seus projetos sociais - alguns em prol da causa LGBT - são louváveis.

 

2. Kim Wilde

Estilo loira fatal, a britânica Kim Wilde começou a década de 1980 com sucessos como Kids in America e Cambodja. Nossa favorita é seu único hit número 1 na Billboard, a releitura eletrizante de You Keep Me Hangin' On, das Supremes, de 1987. Apresentou-se em festivais que reunia bandas dos 1980 na década passada e recentemente fez sucesso no YouTube em um vídeo em que surge bêbada cantando um de seus hits no metrô de Londres.

 

3. Rosana

Ela mudou de nome há alguns anos para Rosanah Fienngo, mas não adianta. Para nós, continua sendo apenas Rosana. Com ombreiras, chapéus e carão, a cantora era figura fácil nos programas da década para cantar algum de seus inúmeros hits. O maior deles foi tema de Jocasta, personagem de Vera Fischer na novela Mandala, O Amor e o Poder. Apresentou-se na Virada Cultural, em São Paulo, este ano, e jura que tem 46 anos, apesar de ter completado 60 anos em março passado.

 

4. Taylor Dayne

O vozeirão da norte-americana é inconfundível. Suas baladas fizeram sucesso, mas foram as dançantes que serviram e continuam servindo para qualquer apresentação de bate-cabelo na boate mais próxima. Apesar do sucesso ter ficado lá atrás, sua afinação com o público gay permanece: em 2010, Taylor gravou o tema dos Gay Games e se apresentou para mais de 50 mil pessoas em Colônia, na Alemanha. 

 

5. Irene Cara

O sucesso de Irene Cara está intimamente ligado às trilhas sonoras, em especial, as dos longas Fama (1980) e Flashdance (1983). As cenas dos filmes com suas canções continuam inspirando performances na noite gay, mas a cantora raramente se apresenta hoje em dia.

 

6. Sandra

A cantora alemã ainda está na ativa e gravou seis ábuns dos anos 1990 para cá (o mais recente foi lançado há dois anos). Porém, seu auge foi na década de 1980 e nenhum hit seu se compara a I'll Never Be (Maria Magdalena). O timbre de voz que se assemelhava ao de Madonna fez com suas músicas fossem confundidas, mas não se sabe se isso foi um fator que ajudou a cantora a ser popular dentre os gays.

 

7. Belinda Carlisle

A carreira da cantora começou na girl band de pop rock Go-Go's, mas assim que se lançou solo, Belinda amealhou muitos gays ao seu público feminino. Ainda está na ativa, mas dificilmente conseguirá um sucesso à altura de Heaven Is a Place on Earth (1987), que, apesar de ter sido ridicularizado por Madonna no documentário Na Cama com Madonna (1991), é, sim, uma bela canção pop.

 

8. Samantha Fox

A ex-modelo britânica Samantha Fox conseguiu vários sucessos nos 1980 com seu dance-pop feito por Stock, Aitken e Waterman, trio que produzia hits comerciais em série na década. Os vídeos apelavam para as belas curvas da cantora e sempre tinham uma porção de rapazes com cara de mau, fazendo os gays pirarem. Nos últimos anos, as breves aparições na mídia de Samantha foram para assumir o romance, que se tornou casamento, com sua empresária, Myra Stratton.

 

9. Debbie Gibson

Seu público feminino era em maior volume, mas os gays, especialmente os mais novos, amavam seu falso estilo de menina rebelde com músicas sobre rapazes que partiam seu coração - uma espécie de Taylor Swift de seu tempo. As coreografias ajudavam a atrair o público homo, que seja qual for a década, ama aprender uma nova coreografia para mostrar aos amigos. 

 

10. Grace Jones

É uma maldade dizer que Grace Jones não sobreviveu aos anos 1980 se você olhar para Lady Gaga. É da ex-modelo jamaicana que Gaga tira boa parte de suas "inspirações" para seus figurinos extravagantes. Grace continua se apresentando aqui e ali, esteve no baile da amfAR, em São Paulo, em 2012, para arrecadar fundos para pesquisa de cura da aids, mantém seu ar de diva e amigos poderosos e pode lançar um álbum novo ainda este ano. 


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