Lésbica é alvo de homofobia e noiva dá resposta à altura

As duas são sócias em uma brigaderia em Resende (RJ)

Publicado em 13/06/2018
Casal de lésbicas sofre com preconceito em Resende (RJ)
Natalí e Enayle estão juntas há três anos e são sócias em uma brigaderia.

Um caso de homofobia, mas com resposta à altura, movimentou as redes sociais nos últimos dias.

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A empresária Enayle Psi, de 27 anos, divulgou mensagens que trocou com uma cliente preconceituosa de sua doceria de Resende (RJ).

Nos prints divulgados por Enayle, a cliente diz que comprava sempre da marca por delivery e pela primeira vez foi até quiosque.

Lá, ela diz que ficou "constrangida" porque uma amiga que "é da igreja" sentiu-se desconfortável ao ser atendida por uma lésbica.

"Não tenho nada contra, mas como sua empresa trabalha com os mais diversos tipos de pessoas, não acho que passe uma boa imagem uma sapatão atendendo", escreveu a cliente.

O que ela não sabia é que estava falando com a noiva da mulher, que são sócias na marca de doces.

"Sendo assim, ela continuará sim cara a cara com os clientes, pois esta é a cara da nossa empresa, diversidade, respeito, amor. Como você mesma disse: 'trabalhamos com os mais diversos tipos de pessoas'. Que sorte a nossa!", escreveu Enayle.

Ao G1, Enayle contou que ela e Natalí, que estão juntas há três anos, já haviam percebido preconceito velado, nunca de forma aberta assim. 

O casal ainda não decidiu se prestará queixa à polícia. "Não queremos o mal de ninguém, o ódio se combate com amor, o preconceito com informação, divulgação, com voz. Não queremos um ódio direcionado, postamos para reforçar que o preconceito existe, e nos afeta de várias formas", disse Enayle.

 


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