"Música é a cura da alma". A frase é o mantra de um dos nomes da cena tribal de BH que promete fazer de 2024 um ano de muitas conquistas nas pickups: Emerson Costa.
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Será nova temporada de história que começou no início de 2022, quando o então dono de duas lojas de tênis teve seu primeiro contato com uma controladora.
"Foi como um brinquedo para uma criança. Ali eu vi que a música era minha grande paixão. Eu disse a mim mesmo: 'É isso o que desejo fazer da minha vida a qualquer preço."
Em poucos meses, fazia sua estreia, no Rancho Bill. Lugar pelo qual Emerson, de 30 anos, diz ter muito carinho justamente por ter aberto oportunidade a ele.
Como toda história de amor, há o lado espinhoso.
"À medida que fui entrando no meio, fui descobrindo coisas ruins. Grandes nomes da cena de BH me disseram que ou eu andava dentro de determinadas regras que eles queriam ou eu nunca teria sucesso", revela sem dar mais detalhes. Sua fala é apenas sobre como reage a esse tipo de controle: "Não aceitarei nunca! Vou crescer por meu talento."
Além disso, houve noite no Gis Mais em que problemas técnicos atrapalharam seu set.
As más notícias continuaram, pois Emerson perdeu suas duas lojas por, diz, investir recursos financeiros em sua carreira artística.
"Sim, sem dinheiro, dando passo atrás na questão monetária, tive de voltar a morar com meus pais, mas não me abalo. O que quero é fazer música, é tocar as pessoas pelo som que faço."
Depois de dar breve pausa no trabalho como DJ, ele começa 2024 com um agente e com datas em Madri em junho. "E muito mais virá. Serei sim reconhecido com um grande DJ."
