Colorida e alegre: 150 fotos da 20ª Parada LGBT de BH 2017

O domingo 16 foi de muito beijo, Fora Temer, dança e gritos contra discriminação

Publicado em 16/07/2017

Por Welton Trindade

As ruas planejadas de BH, com seus vários cruzamentos e caminhos que se encontram ficaram, a partir das 11h do domingo 16, mais coloridas à medida em que os passos ou rodas te levavam próximo à Praça da Estação. Era prenúncio de uma tarde de muito amor, diversidade e luta. Era o dia da 20ª Parada do Orgulho LGBT de BH

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Com um super palco, fruto de investimento inédito da Belotur, empresa de turismo da cidade e vinculada à Prefeitura, o agito foi garantido por maratona de transformistas, drag queens, cantoras e dançarinos da cena LGBT da cidade. Além disso, havia zona com barracas de comida e outras com entidades e empresas. 

Cada parada uma história, claro, mas essa vivia a expectativa de algo a fazer inveja para muitas capitais brasileiras: a ida do prefeito à marcha. Por volta das 15h30, o mandatário de BH, Alexandre Kalil (PHS), chega.

O discurso foi rápido, mas ideal. "Eu não vim só apoiá-los, eu vim agradecê-los por enfeitar a cidade, alegrar a cidade, agitar a economia. E o ponto é: a vida de cada um pertence a de cada um. "

E completou para delírio do público: "Virei todos os anos à parada!". O Cellos, entidade organizadora do evento, pediu palmas pelo fato de Kalil ter criado, em fevereiro, a coordenação LGBT. A audiência atendeu. 

O tema da parada - Família e Direitos - no geral, ficou em segundo plano. Tanto o público por meio de gritos, adesivos, cartazes e glitter quanto a própria organização tiveram como mantra o "Fora, Temer". 

Quanto à parada em si, duas pontos baixos: antes da saída, a Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) anunciou que seu carro que vinha de São Paulo sofreu grave acidente. Outro trio muito esperado, o do Fecha a Santa, ficou muito para trás dos dois veículos da dianteira, algo como duas horas de diferença. A parada dividiu-se completamente. 

A caminhada para a Praça Raul Soares, iniciada por volta das 16h30, foi tranquila. Destaque para a passagem pela Praça Sete, marco da cidade, e o encerramento, que mesmo prejudicado pela falta de trios, conseguiu movimentar parte do público.

Que venha 2018!


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