A 'santa' BH tem sua Sodoma: a festa gay de sexo Horny

Esqueça procurar cantinho para transar. Aqui a lascívia é o que faz o corpo suar

Publicado em 02/02/2020
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Centenas de homens farão você descobrir áreas erógenas no próprio corpo. Foto: Horny

O senso de estranhamento de alguns pode deixar escapar, mas chama muito a atenção ver tantos nomes de bairros com nomes de santos em BH. Há um até chamado Sagrada Família. E sim, ser cristão, faz parte da formação social de Minas Gerais.

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Frente a isso, ver o quanto a cena gay da cidade tem de lascivo é uma deliciosa constatação. Bom número de saunas, clube de sexo e cinemões fazem essa dura (huuum!) resistência. E há até uma Sodoma: a festa Horny. 

A proposta é simples e penetrante: ser festa mensal com pista e line-up caprichado, e... sexo liberado. Esqueça malabarismos para transar em canto escondido nas boates ou ter de sair para isso. Gostou? Quer? Ajoelhe! 

Horny foi escolhida pelo público leitor do Guia Gay BH como melhor festa de 2019. Razões se empilham.

Trata-se da maior reunião de harness e jockstraps nas Gerais desde Tiradentes. Na edição feita em 1º de fevereiro na Granfinos (Santa Efigênia), havia até vendedor desses objetos na porta. Não ter acessórios para exibir não foi desculpa para não se jogar. Embora ficar sem nada também seja boa atitude. E tudo bem ficar de roupa (embora soe desconexo). 

A pista, ao som eletrônico, ferve? Na medida! E área feita com divisória em que o sexo é a palavra de ordem? Essa entra quase em ebulição! A noite toda! 

São corpos e mais corpos em constante fricção. Muita coisa para cima: ereta ou empinada! Tentar transar a dois beira a ser pecado (além de praticamente impossível - de fazer e de querer, já que a oferta de sexo é incessante no meio de centenas de homens). 

Estar ali é testar todos os pontos erógenos que você conhece ou sequer imaginava ter no seu corpo. Por que se alguma parte está ocupada, não se preocupe, um bom homem (bom?) vai aproveitar algum pedaço ainda livre. E outro, outro... E até apenas olhar erige! 

O lema da festa fala de respeito, o que, pela libertinagem natural do evento, vai no rumo do no sense

Os shows performáticos poderiam jogar mais gasolina na combustão, mas algumas vezes parece que a vontade gratuita de lacrar coloca o tesão numa jaula. Achem a chave! 

Passa das 3h da madrugada e a pista, antes para dançar, já compõe a noite hedonista. Corpo é feito para suar e espraiar fluidos! Em BH, veio o dilúvio! 


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