Governo Trump age para que adoções por LGBT possam ser negadas

Objetivo do presidente dos EUA é dar proteção legal a agências religiosas que cuidam de crianças

Publicado em 10/06/2020
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Questionamento tem como caso concreto centro de adoção católico que não aceita atender LGBT

O Ministério de Justiça dos EUA fez questionamento formal à Suprema Corte sobre a possibilidade de agências de adoção negarem atendimento a LGBT que desejem uma criança.

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Como base para tal pedido, o governo americano usa a liberdade religiosa. Assim, serviços desse tipo que alegarem seguir alguma teologia contrária à homossexualidade ou transgeneridade poderiam se recusar a conceder adoção a LGBT. 

O pedido cita caso concreto. O Serviço Social Católico da cidade da Filadélfia defende exercer essa negativa dentro do direito da liberdade de pensamento e expressão determinada pela Primeira Emenda da Constituição. 

Ativistas LGBT e de direitos humanos afirmam que, caso seja dada essa permissão, não será cerceado apenas o direito à adoção por LGBT.

Se for ratificada essa alegação, lojas, cabeleireiros, agências estatais e serviços médicos, por exemplo, passariam a ter a mesma prerrogativa. 


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