Foi aprovada pelo Parlamento de Burkina Faso legislação que criminaliza a homossexualidade.
O texto, que recebeu anuência dos 71 membros não eleitos, prevê pena de prisão de dois a cinco anos e multa.
"Uma pessoa que (pratique) atos homossexuais comparecerá perante um juiz e, em caso de reincidência, será deportada não seja nacional de Burkina Faso", diz trecho do Código das Pessoas e da Família, que versa sobre vários assuntos, além de LGBT, como regras de nacionalidade.
Os militares tomaram o poder no país de quase 21 milhões de habitantes em 2022.
Em 2024, o capitão Ibrahim Traoré, que deu o golpe de Estado, já havia determinado a proibição do sexo gay, que necessitava da aprovação da Assmbleia Legislativa.
Antes, em agosto de 2023, o órgão regulador de mídia proibiu a "transmissão de canais de televisão que promovam a homossexualidade".
Ao todo, 32 das 59 nações que criminalizam o sexo gay ficam na África.