Para 67% dos brasileiros, homossexualidade deve ser aceita

Suécia é país mais pró-gays e Nigéria, o mais homofóbico

Publicado em 25/06/2020
Pesquisa diz que dois terços do brasileiros acham que gays devem ser aceitos.
Aceitação no Brasil subiu seis pontos em seis anos, aponta levantamento

Pesquisa realizada em 2019 e divulgada nesta quinta-feira 25 mostra que mais de dois terços (67%) dos brasileiros acreditam que a homossexualidade deveria ser aceita pela sociedade.

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A aceitação no País subiu seis pontos em relação ao levantamento anterior, feito em 2013. 

Dentre 34 países analisados, o Brasil ficou em 16º lugar. Na América Latina, o índice é de 76% para os argentinos (10º lugar) e 69% para os mexicanos (14º lugar).

O pensamento mais pró-gay é na Suécia (94%). A nação escandinava é seguida pela Holanda (92%), Espanha (89%), França, Alemanha e Reino Unido (86% cada) e Canadá (85%).

Na outra ponta estão a Nigéria, onde apenas 7% da população diz que a homossexualidade deveria ser aceita, Tunísia e Indonésia (9% cada), Líbano (13%) e Rússia e Quênia (14% cada).

O levantamento feito pelo Instituto Pew mostra que o alinhamento político dos entrevistados influencia nesta questão.

Nos Estados Unidos, por exemplo, onde a média de aceitação é de 72%, o índice sobe para 86% dentre os esquerdistas e cai para 53% dentre os direitistas.

Lá, a pesquisa é feita desde 1994. Esta edição demonstrou o maior nível de aceitação desde o primeiro levantamento, que registro 46% de apoio à questão LGBT.

A idade dos entrevistados também interfere em suas visões a respeito da homossexualidade. Na Coreia do Sul foi observada a maior diferença em relação à faixa etária: as respostas do grupo de 18 a 29 anos e dentre as pessoas com mais de 50 anos diferiam em 56 pontos percentuais.

No Brasil, há diferença por idade, mas não tão acentuada: a aceitação é de 82% no grupo de 18 a 29, 67% dentre aqueles com 30 a 49 anos e 59% dentre os que têm mais de 50 anos.

Cidadãos com mais escolaridade aceitam mais que os que estudaram menos. No País, 55% dos que têm menos escolaridade aceitam a homossexualidade; dentre os que estudaram mais, o índice sobe para 80%.

Há ainda diferença dentre aqueles que têm a religião como algo importante (66% de aceitação) em relação às pessoas que não são muito religiosas (76%).


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