6 cantoras pop que mais foram prejudicadas pela pandemia

Com as boates gays fechadas e premiações suspensas, divas não puderam brilhar como deveriam

Publicado em 12/08/2020
6 divas cantoras pop gay prejudicadas pela pandemia
Vários singles de cada uma delas poderiam ter tido repercussão muito maior

O que é necessário para uma música marcar o público e tornar-se referência cultural? Lançá-la na internet e no rádio é essencial, mas não é, de forma definitiva, o suficiente!

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O check list básico para aquela meta tem apresentações em prêmios, shows pontuais ou turnês, aparições em programas de auditório e, para os fãs, a experiência de dançar alucinadamente as canções numa pista de dança cheia, com remixes incríveis e a vibe lá em cima! 

Mas em tempos pandêmicos, nada disso foi nem está nem saberemos quando será possível! A quarentena não estragou apenas a vida sexual e o corte de cabelo de milhões de pessoas, mas também atrapalhou e muito as eras propostas por muitas cantoras adoradas por gays.

Listamos abaixo as seis divas do pop mais prejudicadas durante a pandemia:

6º - Anitta
A pandemia começou quando sua Rave de Favela estava bombando nas pistas. Além de ter abreviado este sucesso, a quarentena também prejudicou a divulgação de outros dois featurings da carioca: Desce pro Play (com MC Zaac e Tyga) e o reggaeton Tócame (com Arcangel e De la Ghetto).

5º - Katy Perry
Grávida, a cantora produziu mais que muitas outras por aí este ano. Foram três singles lançados: a balada Never Worn White, que poderia ter ganho as pistas com remixes luxuosos, a chatinha Smile e a deliciosa Daisies, que seria hit certeiro nas casas noturnas pelo mundo.

4º - Luísa Sonza
Luísa Sonza tem sido muito falada por conta de sua separação do influenciador Whindersson Nunes. Mas ela teria muito mais repercussão se as pistas estivessem abertas.

Só este ano, a cantora colocou na roda quatro músicas. Há alguma dúvida de que as duas mais recentes (Toma e Flores) não estariam tocando madrugada adentro nas boates de pop?

3º - Pabllo Vittar
Pabllo vinha emendando hits com canções do seu 111 que chegaram bem antes do álbum. Foi assim com Flash Pose, em meados de 2019 e Amor de Que, hit absurdo que liderou por 13 semanas - um recorde! - o Top 30 Gay Brasil, ranking das mais tocadas nas baladas gays do País. 

Mas veio a pandemia e, com disco já pronto, a cantora resolveu lançá-lo assim mesmo. Os dois singles seguintes - Tímida e Rajadão - poderiam ter rendido muito mais. E pelo visto o verbo vai ficar no futuro do subjuntivo mesmo! 

2º - Dua Lipa
Quem dançou Don't Start Now dançou, quem não dançou, ficou sem saber como é se jogar nas pistas ao som de um dos melhores álbuns do ano.

A música foi o primeiro single de Future Nostalgia, que saiu em março, em meio à quarentena já instalada. Os singles seguintes - Physical e Break Your Heart - já encontraram os clubes fechados e as premiações suspensas. E assim será com Levitating, que ganhou remix com Madonna nesta quinta 13.

1º - Lady Gaga
De todas as cantoras pop nenhuma foi tão prejudicada quanto Gaga. Stupid Love conseguiu tocar apenas quatro semanas nas pistas até o novo coronavírus tomar as paradas (com trocadilho).

O quão intergaláctica não deve ter sido a agonia de seus fãs que não puderam curtir e se jogar ao som de Rain on Me, parceria da cantora com Ariana Grande. Agora já é tarde! 

Para piorar, apesar da boa repercussão com críticos e público, Gaga "esqueceu-se" totalmente de promover o disco. Há três meses não sai nenhum single e seus próprios fãs reclamam da falta de empenho da diva pop. Nem chamada para 911 salva!


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