Dois gays negros ganham maior prêmio de literatura dos EUA

Jericho Brown e Michael R. Jackson entram para um rol de nomes lendários

Publicado em 05/05/2020
Jericho Brown e Michael R. Jackson: escritores gays e negros vencem o Prêmio Pulitzer
Jericho Brown e Michael R. Jackson

Dois escritores negros e gays assumidos foram premiados com o Pulitzer, a maior honraria da literatura e do jornalismo norte-americanos.

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Jericho Brown venceu o Pulitzer de poesia por The Tradition (A tradição). A obra versa a respeito de temas como tiroteios em massa e assassinatos de cidadãos desarmados pela polícia.

O livro anterior de Brown, The New Testament (O novo testamento), de 2014, abordava como é ser um homem gay e negro nos Estados Unidos. 

Brown é nascido na Louisiana, tem 44 anos, é soropositivo e professor de ingês e escrita criativa na Universidade Emory em Atlanta, no Estado norte-americano da Geórgia.

Enquanto isso, Michael R. Jackson se tornou o décimo autor de teatro musical a vencer o Pulitzer de peça de drama.

A obra vencedora, A Strange Loop (Um caminho estranho), estreou no circuito Off-Broadway, de Nova York, em maio de 2019.

A peça, semiautobiográfica, fala de um escritor negro, gay e gordo buscando seu espaço em um mundo heteronormativo e branco.

O Pulitzer foi criado em 1917 e é dividido em 21 categorias. Este ano, por causa da pandemia da covid-19, o anúncio foi feito on-line, na segunda-feira 4.

A categoria poesia já foi vencida por nomes como Elizabeth Bishop, em 1956, e Sylvia Plath, em 1982. 

Já o prêmio de Drama tem dentre seu rol de vencedores Eugene O'Neill (1920, 1922, 1928 e 1957), Tennessee Williams (1948 e 1955) e Edward Albee (1967, 1975 e 1994).


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