Madonna quer ratificar o título de rainha... do ativismo! Essa é a conclusão ao ver a performance da loira no concurso de canções Eurovision, cuja final foi realizada no sábado 18 em Tel Aviv, em Israel.
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Quase ao final da canção Future, cantada por ela em companhia do rapper Quavo, um bailarino com a bandeira de Israel e outra com a da Palestina nas costas se abraçaram. Antes também era possível ver as flâmulas. Polêmica pura tendo em vista o lugar em que era realizada a disputa.
E como isso foi possível? Por artimanha de Madonna.
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Em comunicado emitido pela organização do evento, com estimativa de ser visto por cerca de 200 milhões de pessoas, foi explicado que durante os ensaios os bailarinos de Madonna não tinham as bandeiras. Portanto, a loira enganou os responsáveis pela transmissão.
O texto foi além e explicou que houve determinação à cantora para não tornar o festival palco para questões políticas, regra que é geral para qualquer competidor inclusive.
As bandeiras fazem parte de polêmica que Madonna enfrentou ao anunciar que cantaria em Israel. Muitos artistas não se apresentam no país como forma de protesto contra o conflito com a Palestina. Eles cobraram a mesma postura de Madonna.
A resposta dela foi certeira: "Eu nunca vou parar de tocar música para se adequar à agenda política de alguém, nem vou parar de falar contra violações de direitos humanos em qualquer parte do mundo". E não é que ela não se intimidou e cumpriu o que falou?
Veja a apresentação de Madonna, que iniciou-se com Like a Prayer, abaixo. Future começa em 5'04".
