Morreu, nesta quinta-feira 4, aos 91 anos, o estilista Giorgio Armani.
“Sr. Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diferentes e sempre novos projetos”, divulgou a sua marca, em comunicado à imprensa.
Não foi informada a causa da morte, ocorrida em Milão. Ele estave doente recentemente e não compareceu, pela primeira vez, a um deslie de sua grife, em junho.
Nascido em Placência, no norte da Itália, em 1934, Armani enfrentou a pobreza durante a Segunda Guerra Mundial, estudou três anos de Medicina e serviu o Exército por dois anos.
Em 1957, tornou-se vitrinista e, na década de 1960, passou a trabalhar como estilista das coleções de undewear masculina da marca Nino Cerruti, onde ficou por 10 anos.
Em 1975, fundou sua própria marca ao lado de Sergio Galeotti, com quem teve um longo relacionamento. Galeotti morreu em 1985 por complicações da aids e Armani jamais se recuperou disso.
Em entrevistas, décadas depois, ele contou que levava fotografia do ex-companheiro a lugares por onde viajava.
"Há algo que permanece. Seu espírito permanece. Com certeza. Ele continua vivo. Vejo Sergio em todos os lugares, e tenho certeza de que ele me vê. E tenho esperança de que, seja lá o que eu tenha feito, ele saiba", disse à revista GQ.
Nos anos 1980, ele levou a marca para os Estados Unidos e Ásia e depois abriu outras linhas, tais como a Emporio Armani e Armani Exchange.
Na década de 1990, Armani já estava consolidado como um dos maiores estilistas do mundo e vestiu nomes como Madonna, Beyoncé, Rihanna, Lady Gaga, Cate Blanchett e Nicole Kidman.