Desde o último 1º de janeiro, os LGBT estão sendo mais respeitados na polícia mineira. Os boletins de ocorrência ou REDS (sigla para Registros de Eventos de Defesa Social) feitos de foma online apresentam campos para inserir a orientação sexual e a identidade de gênero.
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O objetivo é a melhor identificação em casos de preconceito e, com isso, adotar novas políticas de prevenção e combate a crimes homo e transfóbicos.
Além da opção de inserir o nome social, as pessoas trans poderão escolher, se quiserem, dentre as opções "travesti", "mulher transexual" ou "homem transexual" para se definirem. O campo sexo também ficou mais amplo; além de "masculino" e "feminino" também existe o "não identificado".
A pessoa que abrir o boletim de ocorrência agora também é questionada se deseja anotar a própria orientação sexual. Se sim, o formulário apresenta as opções "heterossexual", "homossexual (gays e lésbicas)" e "bissexuais".
Em relação ao motivo do crime, o denunciante pode especificar se foi causado por preconceito pela orientação sexual ou identidade de gênero (homofobia, lesbofobia, biofobia e transfobia), por racial, de cor ou étnico (racismo e xenofobia) ou religião (intolerância religiosa). Também foi criada a opção "sexismo", no qual se enquadra o machismo.