Na última terça-feira 12 foi instalado o Grupo de Trabalho do Projeto de Cidadania Trans de Minas Gerais. O objetivo é aumentar acesso das pessoas trans ao trabalho formal, assegurar estágios remunerados e permanência dessa população nos estudos, nos moldes do programa Transcidadania, iniciado em 2015 em São Paulo.
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Em Minas, o projeto teve as discussões iniciadas pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) e representantes das secretarias de Estado de Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Social, além de movimentos populares que lidam com a pauta trans.
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O coordenador do Sedpac, Douglas Miranda, informa que ainda não há nome definido para o projeto mineiro, inicialmente foi batizado como Cidadania Trans. "Será um casamento de várias secretarias de Estado para propiciar mais cidadania à população trans em Minas", disse à Agência Minas Gerais.
Também participaram da reunião representantes do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG (NUH/UFMG), da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), do Cellos-MG e do Instituto Pauline Reichstul.
"A gente tem que começar a dar visibilidade para essa população, que sempre foi invisível. Nossa intenção é a de garantir cursos de capacitação para esses homens e mulheres, buscar parcerias com o Sistema ‘S’ proporcionar educação a jovens e adultos e também um olhar dos ambulatórios e a harmonização junto ao Sistema Único de Saúde", explicou Miranda.