Uma das maiores pesquisadoras de HIV do mundo morre de Covid-19

Gita Ramjee deixou legado sobretudo ao tratamento de mulheres soropositivas da África do Sul

Publicado em 06/04/2020
Gita Ramjee, médica que lutava contra HIV na África do Sul morre de Covid-19
Gita trabalhou no acesso ao tratamento do HIV e na pesquisa da cura do vírus

O novo coronavírus começa a nos tirar cientistas importantes na pesquisa de outras doenças sérias.

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Morreu, no último dia 31, aos 64 anos, Gita Ramjee, um dos maiores nomes do mundo na luta contra o HIV/Aids.

Sul-africana, a médica foi uma das responsáveis por ajudar a expandir o acesso das mulheres no tratamento do HIV.

Ela era diretora-científica do Aurum Institute, entidade de Joanesurgo que é referência no tratamento de HIV e tuberculose.

Vice-presidente da África do Sul, David Mabuza disse que a morte de Gita "foi um grande golpe para todo o setor de saúde e a luta global contra o HIV/Aids" e a chamou de "campeã na luta contra o HIV".

"Em sua homenagem, devemos prestar atenção ao chamado para achatar a curva, fortalecendo nossas respostas a esta pandemia global, bem como continuar a luta para alcançar zero novas infecções pelo HIV", declarou Mabuza.

A África do Sul é o país com mais casos registrados do novo coronavírus na África. Até agora, 1.655 pacientes foram registrados com a doença, que causou 11 mortes.


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