Relação de amor ódio de um bancário e um faxineiro é tema de 'O Assalto'

Publicado em 08/09/2014
Caio Cezar e Vinicius de Castro em cena de 'O Assalto'. Foto: Alessandro Carvalho

Solidão, sexualidade, frustração, exploração e revolta são temas discutidos em O Assalto, espetáculo de José Vicente de Paula, que estreia na terça-feira, 09, no Teatro Sesi Holcim.

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A história se passa em um banco onde o bancário Vitor, depois de mais um dia de trabalho, impessoal e burocrático, decide fazer do faxineiro Hugo seu interlocutor. Suborno, provocação, humilhação e sexualidade explodem, então, num ritual místico levando o embate entre eles às últimas consequências, convertendo o faxineiro em um messias imaginário.

Há um assalto que vai além do dinheiro. Rouba-se o tempo, a identidade e a vitalidade. Um assalto que se estabelece pelo embate, combate e perda. O assalto é da moralidade, com um ciclo definido pela máquina e para a máquina.

A produção do espetáculo adverte: "Não se pode recomendar O Assalto ao espectador que procura apenas entretenimento no teatro. A peça exige sensibilidade para a compreensão de suas intenções, e o público consciente deixará o teatro certo de ter visto um espetáculo com gosto de realidade".

A primeira montagem da peça do famoso dramaturgo mineiro (morto dem 2007) data de 1969. A nova versão tem no elenco Caio Cezar e Vinicius di Castro e direção de Fernando Couto e Rafael Zanon. A temporada vai até 2 de outubro, de terça a quinta. Mais informações você tem em nossa Agenda.


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