Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aprovou, na terça-feira 7, o uso nome social dentro da instituição.
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A decisão vale para servidores (docentes e técnico-administrativos), discentes e demais usuários dos campi e das unidades da UFMG, cujo nome de registro civil não reflita sua identidade de gênero o direito de inclusão do nome social nos registros, documentos e atos da vida funcional acadêmica.
A resolução será agora encaminhada para a assinatura do reitor Jaime Ramírez e posteriores publicação e divulgação. Para a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, a decisão representa um importante avanço.
"É uma atitude de respeito à identidade de gênero", destaca Sandra, acrescentando que a medida comprova que a Universidade não se furta aos debates da contemporaneidade.
Segundo o site da instituição, a decisão sobre o uso do nome social de travestis e transexuais na UFMG é resultado do trabalho de comissão instaurada há cerca de 11 meses para estabelecer parâmetros e regras internas da universidade.Composta por professores, alunos e servidores técnicos e administrativos e coordenada pelo professor Marco Aurélio Prado, da Fafich, a comissão recebeu contribuições de ativistas transexuais e travestis.