Empresa veta travesti de pronunciar termo travesti em anúncio

Caso ocorreu com a estudante de pedagogia Ana Rosa, que rejeitou proposta

Publicado em 28/05/2020
ana flor travesti ufpe
Proposta recebida pela influenciadora veio de companhia que dizia respeitar a diversidade

A estudante de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ana Flor foi vetada por uma empresa de usar o termo travesti em vídeos publicitários que seriam contratados pela companhia. Detalhe: Ana é travesti. 

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O caso foi relatado pela universitária e influenciadora em sua conta de Twitter, com mais de 16 mil seguidores. 

Ela começou a thread com fala sobre o quanto ela é aberta a propostas de conteúdo publicitário e quanto tal possibilidade é rara para LGBT do Nordeste que são influenciadores digitais.

Entretanto, logo a conversa com a empresa, que dizia respeitar a diversidade e cujo nome Ana não revela, desandou.

"Toda proposta tem um limite ético, e mesmo precisando pagar o pão que como, espero e desejo sempre respeitar o meu."

O ponto de conflito foi justificado pela companhia por, conforme a estudante relata, "o termo 'afasta[r] as pessoas'. Respondi o email com lágrimas. Não é fanfinc e nem quero chamar atenção, é só para mostrar para vcs como funciona a transfobia.'

Veja o relato de Ana, moradora do Recife e que pode ser a primeira pedagoga travesti formada pela UFPE. 


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