Pastor é obrigado a pedir desculpa por ter falado 'homossexualismo'

Carlos César Januário proferiu termo em crítica a empresas que tinham feito comercial com LGBT

Publicado em 17/11/2021
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Solução foi costurada pelo Ministério Público da Bahia com o religioso

Após falas contra campanhas de publicidade com LGBT e dizer a palavra homossexualismo, um pastor evangélico da Bahia fez acordo na Justiça e teve de pedir desculpas em culto de sua congregação. 

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O pastor Carlos César Januário, da Primeira Igreja Batista de Ipiaú (a 360 km de Salvador), foi acionado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) após atacar, em 30 de junho, duas empresas que haviam feito comerciais para o Dia Mundial do Orgulho LGBT.

No sermão, ele proferiu o termo "homossexualismo", palavra que denota doença. Tem-se que o correto é homossexualidade. 

No último dia 10, o religioso divulgou, em seu canal no Youtube, fala em que se retrata.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi confeccionado pela promotora Alícia Violeta Botelho e assinado por ela, pelo pastor e pelo advogado dele, em 27 de outubro.

Além de divulgar a retratação por 30 dias, Januário se comprometeu a não usar mais palavras discriminatórias contra pessoas da comunidade LGBT.

"O objetivo do TAC foi garantir o respeito à dignidade da pessoa humana e à diversidade sexual como decorrência dos direitos fundamentais ao livre desenvolvimento da personalidade, da liberdade e da igualdade, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de expressão e à liberdade religiosa", destacou a promotora.

 

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