Azealia Banks declara amor ao homofóbico Vladimir Putin

Presidente da Rússia está em lista da cantora, a qual inclui Cher, Shakira, Britney Spears e Whitney Houston

Publicado em 02/03/2021
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Não é a primeira vez que artista mostra desapreço à causa LGBT. Político russo tem várias ações contra segmento

Azealia Banks colocou mais um item em sua coleção de polêmicas com a comunidade LGBT. Desta vez ao declarar admiração por um dos líderes políticos mais homofóbicos do mundo, o russo Vladimir Putin.

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Em seu Instagram, nesta terça-feira 2 a cantora divulgou imagem de uma folha de papel com os nomes de pessoas que ela ama.

No post, ela diz que o artista "Ryder Ripps diz que eu preciso não praticar tanto o ódio, por isso fiz uma lista das pessoas que eu amo".

No topo da lista está "Bianca", apelido que ela deu a Beyoncé. A rapper Lil' Kim aparece em destaque com o nome envolvo em um coração.

Divas do pop, tais como Cher, Shakira, Britney Spears e Whitney Houston (1963-20120), também figuram na lista, junto a artistas como Lenny Kravitz, Winona Ryder e Boy George.

Chama a atenção a inclusão de Vladimir Putin, presidente russo abertamente anti-gays.

Em 2013, o mandatário conseguiu aprovação de lei que pune "propaganda gay" em todo o território russo - maior país do mundo.

Na prática, isso inviabliza que homossexuais beijem em público, por exemplo, hasteiem bandeiras arco-íris, além de inúmeras situações que colocam pessoas LGBT como cidadãs de segunda classe.

Também está no rol da cantora o ex-presidente Donald Trump, que impossibilitou que transgêneros servisssem às Forças Armadas durante sua gestão.

Azealia tem 29 anos e há pelo menos oito anos coleciona declarações contra a comunidade LGBT, especialmente contra gays. Dentre as inúmeras celebridades que já foram envolvidas em seus debates públicos estão Rita Ora, Lady Gaga e Iggy Azalea. 

Em 2018, após shows em São Paulo, Azealia cancelou apresentação em festival de Fortaleza ao descobrir que se apresentaria antes de Pabllo Vittar. Meses depois, falou que a brasileira "copia tudo o que vê" e que jamais iria abrir para "essa vagabunda".

Seu público ainda é, em boa parte, composto de pessoas da comunidade LGBT.


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