'Tenho dismorfia corporal como todo gay', diz Gus Kenworthy

Ex-atleta e ator também opinou sobre héteros interpretarem homossexuais nas telas

Publicado em 26/09/2023
Gus Kenworthy: ex-atleta gay fala que tem dismorfia corporal
'Não acho que tenho o corpo perfeito', revelou Kenworthy

O ex-esquiador e hoje ator e influenciador Gus Kenworthy revelou que tem problemas com a autoimagem, falou sobre ser visto como símbolo sexual e opinou a respeito da polêmica de atores heterossexuais interpretarem gays.

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"Não acho que tenho o corpo perfeito. Tenho dismorfia corporal absoluta, da mesma forma que todo gay tem”, disse Gus em entrevista à revista Attitude.

"Há momentos em que estou super feliz com a aparência do meu corpo e estou sendo mais rigoroso com o que como e melhor com meu treinamento", prosseguiu.

"E há momentos em que não me sinto bem com isso. E a forma como o Instagram funciona é que provavelmente não é o momento em que vou postar uma foto. Então isso cria esse tipo de versão distorcida da realidade."

Gus tem 31 anos e foi medalha de prata no esqui estilo livre na Olimpíada de Sochi, em 2014, além de ter conquistado inúmeros outros troféus. Ele se assumiu gay em 2015.

Sobre ser um símbolo sexual, o britânico que também tem cidadania estadunidense, afirmou que isso não é uma questão.

"Em termos de ser visto como [símbolo] sexual, não me importo. Estou lisonjeado e bem com isso. Sou uma pessoa muito, muito sexual e sou muito aberto sobre isso", disse.

Gus recebeu críticas nas redes sociais por interpretar um heterossexual na série American Horror Story: 1984, de Ryan Murphy, em 2020.

"A beleza de atuar é que você está interpretando outro personagem", afirmou.

Sobre o oposto - de héteros viverem gays nas telas - ele acredita que não deve haver impedimento, mas que artistas homossexuais não podem ser esquecidos.

"Acho que quando se trata de papéis gays, não acho que deveria ser proibido que atores heterossexuais interpretassem esses papéis. Mas acho que atores gays deveriam ser considerados para eles e às vezes não são", disse.

"Acho que muitas vezes somos esquecidos e subutilizados. Se eles estão contando nossas histórias, deveriam usar nossas perspectivas."

 

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