Fabricio Monkey será deportado por postar vídeo de sexo com o ex

Influencer recebeu sentença de prisão na Austrália

Publicado em 13/12/2020
Fabricio Monkey é condenado a prisão e deportado da Austrália por vídeo de sexo gay
Fabricio teria chorado no tribunal e afirmado que era perseguido por ser gay no Brasil

O influencer Fabricio da Silva Claudino, mais conhecido como Fabricio Monkey, foi condenado a 11 meses de prisão e será deportado da Austrália para o Brasil.

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Fabricio foi preso em fevereiro após compartilhar nas redes sociais vídeo em que fazia sexo com seu ex-namorado - uma prática denominada como "revenge porn".

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Na quinta-feira 10, a Justiça australiana o condenou também por porte de esteróides e indecência em público por repetidos atos de masturbação enquanto estava sob fiança.

A sentença é retroativa a fevereiro, quando ele foi detido sob custódia. Após cumprir o restante da pena no Centro de Detenção Villawood (cerca de 27 km de Sydney), o brasileiro será deportado para o Brasil.

Ao jornal The Daily Telegragh, Fabricio afirmou: "Não estou nem um pouco arrependido. Tudo acontece por uma razão. Mas tive uma experiência muito traumática aqui na Austrália. Estou muito feliz por voltar para casa e feliz que isso tenha acabado."

No tribunal, Fabricio chorou, segundo o Daily Mail. Seu advogado afirmou que o influencer foi levado a praticar tais atos devido à vida difícil que levava na Austrália. "Ele quase foi forçado a fazer o que fez para sobreviver", afirmou Alexander Maroulis, que o defendeu na Justiça.

Em sua defesa, foi dito que Fabricio teve uma educação difícil, vendeu chocolates quando criança para sustentar a família foi perseguido por ser gay no Brasil e que sua mãe foi vítima de câncer.

A juíza Clare Farnan declarou que a sentença de prisão era para servir como "impedimento" a outras pessoas que pensassem em tomar tal atitude.

No vídeo, o rosto do ex-namorado de Fabricio, que é australiano, não aparece, mas suas tatuagens, sim. Ele promoveu o conteúdo, com duração de quatro minutos, a seus 100 mil seguidores no Twitter e 30 mil no Instagram.

Em audiência meses atrás, a vítima disse: "Minha dignidade foi vendida por US$ 12,99. Isso foi exploração sexual... isso foi violência doméstica".

"Minhas tatuagens que eu costumava mostrar com orgulho, agora parecem marcas. Eu me senti culpado, me senti sujo... Perdi minha dignidade pra sempre."


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